Manejo do bicho-mineiro do café

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Manejo do bicho-mineiro do café

AUTOR: William Santana –  Corteva Agriscience.

Conhecido como a principal praga da cultura do café, o bicho-mineiro é o tema da nossa discussão técnica periódica.

O bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) é uma praga minadora de folhas que causa enormes prejuízos à cadeia produtiva do café. Seu ataque ocorre durante todo o ano, sendo que o pico populacional acontece normalmente entre os meses de abril/maio e setembro/outubro.

Figura 1: Presença de larvas do bicho-mineiro na folha do cafeeiro. Foto: William Santana.

Figura 2: Folha de cafeeiro apresentando lesões produzidas pelo bicho-mineiro. Foto: Willian Santana.

“A larva é quem realiza as lesões nas folhas do cafeeiro, causando sua queda prematura, podendo gerar desfolha de até 70%.”

Este inseto-praga possui hábito noturno e apresenta metamorfose completa, ou seja, passa pelas fases de ovo, larva, crisálida e adulto. ciclo desta praga pode variar entre 18 e 87 dias, sendo que os ciclos mais curtos originam um maior número de gerações. A fêmea do bicho-mineiro consegue ovipositar durante todo o seu ciclo cerca de 60 ovos, sendo que, depois de eclodidos, a larva é quem realiza as lesões nas folhas do cafeeiro, causando sua queda prematura, podendo gerar desfolha de até 70%.

Figura 3: Crisálida/pupa na parte adaxial da folha do cafeeiro devido à alta pressão. Foto: William Santana.

Figura 4: Crisálida/pupa na parte abaxial da folha do cafeeiro, comumente encontrada em áreas com a presença da praga.

Populacional acontece normalmente entre os meses de abril/maio e setembro/outubro.

O controle do bicho-mineiro deve contemplar um conjunto integrado de práticas que envolvem: monitoramento do cafezal, controle cultural, controle biológico e controle químico com inseticidas seletivos.

A prática de monitoramento das lavouras é essencial para que o manejo do bicho-mineiro seja, de fato, efetivo. Há sempre a necessidade de verificar se há presença de ovos nas folhas, mariposas, crisálidas no terço inferior das plantas, além de verificar as primeiras lesões causadas pela própria larva do inseto.

Com o resultado do monitoramento, deve-se tomar a decisão se há necessidade de controle químico ou não. Sobre o percentual de controle, este pode variar nas diversas regiões de cultivo de café devido ao clima, às práticas culturais e à densidade de plantio, dentre outros.

 

“A prática de monitoramento das lavouras é essencial para que o manejo do bicho-mineiro seja, de fato, efetivo.”

Figura 5: Minas de diversos tamanhos produzidas pelo bicho-mineiro.

Foto: William Santana.

Em condições de campo, observam-se situações de ineficiência de controle químico devido à exposição dos mesmos modos de ação, o que acelera a resistência da praga a inseticidas. Pensando nisso, a Corteva desenvolveu o Fidele®.

Fidele® Possui uma formulação exclusiva com dois modos de ação únicos com Jemvelva™ active, igrediente de origem biológica. Fidele® deve ser aplicado de acordo com as recomendações de boas práticas agrícolas e instruções da bula.

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