Aplicação de fungicidas é essencial para produtividade e qualidade no cultivo do arroz

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Imagem de um homem e uma mulher em um campo de arroz

Controle de doenças de forma preventiva, seja no clima seco ou chuvoso, garante que a cultura expresse todo o seu potencial 

A condição climática é um fator que interfere diretamente na lavoura do arroz, seja na produtividade, qualidade dos grãos ou incidência de doenças e pragas. Em Tocantins, por exemplo, o clima e a menor disponibilidade de água para a irrigação da cultura de arroz tornam o cenário totalmente diferente de outras regiões, como o Sul. O estado é o terceiro maior produtor de arroz nacional e o maior da Região Norte do Brasil. De acordo com o Engenheiro Agrícola e Agrônomo Ricardo de Oliveira Rocha, representante comercial a serviço da Corteva Agriscience para Linha Arroz, o Tocantins tem o maior índice de doenças do país, desde a mancha-da-bainha (Rhizoctonia oryzae), a mancha-parda (Bipolaris oryzae) e até a temida brusone (Magnaporthe grisea)

“O clima no Tocantins é totalmente favorável aos patógenos que infectam a cultura do arroz. Temos um clima extremamente seco na época de semeadura, entre outubro e novembro, deixando as plantas sensíveis e predispostas à infecção dos patógenos. Como não temos reservatórios suficientes para a demanda de irrigação das lavouras e dependemos da chuva, após a semeadura, a cultura, em sua grande parte, passa por um enorme estresse causado pela falta de água. As temperaturas, que vão de 35 a 40 graus, e outras injúrias causadas pela aplicação de herbicidas são características marcantes para o surgimento de doenças”, afirma. Ricardo explica também que após a semeadura, no período de dezembro a março, o clima fica ainda mais propício para o surgimento de patógenos por conta do excesso de chuva, pouca luminosidade e temperatura e umidade relativamente altas.

O perigo da Brusone para a lavoura de arroz

Em relação à brusone, ela é considerada a doença mais severa para a cultura do arroz e a região do Tocantins apresenta um grande número de raças da brusone. “É uma pressão que nenhum estado brasileiro tem. Sem o uso de fungicidas específicos, não seria possível ter produção de arroz na região. Por isso, aqui devemos tratar todas as aplicações como preventivas, já que quando a doença se instala, dificilmente conseguimos retornar ao potencial produtivo que necessitamos para cobrir os custos. A aplicação preventiva aqui não é tratada como um diferencial para o produtor, mas sim como um manejo essencial para a alavancar a produtividade e a receita final”, observa o especialista. 

Condição chuvosa no Rio Grande do Sul também exige cuidados preventivos na lavoura de arroz

Ângela Bundt, Engenheira Agrônoma e pesquisadora da Corteva Agriscience, explica que o Rio Grande do Sul tem uma condição climática bastante diferente daquela do Norte do Brasil. Ambas as regiões possuem climas intensos, sendo o Norte caracterizado por um clima seco em parte do ano, com chuvas periódicas, enquanto o Sul apresenta chuvas mais intensas e volumosas. Essas duas regiões têm em comum a facilidade de surgimento de doenças. 

Além do molhamento superior a 10 horas, é necessário que haja a presença do patógeno e um hospedeiro suscetível para que os fungos penetrem na planta e causem doenças. "Independentemente do clima, a aplicação de fungicidas deve ser preventiva para proteger e manter o potencial produtivo da planta. Os aspectos climáticos exigem que o produtor esteja mais atento ao monitoramento de doenças, pois quando o cenário é propício, a probabilidade do surgimento de doenças é muito alta. A atenção deve ser redobrada, especialmente no período reprodutivo", esclarece.

Aplicação de fungicidas é fundamental para a orizicultura 

Para superar os desafios deste cenário, Ricardo ressalta que os orizicultores devem fazer uso de fungicidas para controlar as doenças desde o estágio vegetativo da cultura e ter bons resultados em termos de desenvolvimento de panículas saudáveis e viáveis. 

Além disso, sem o controle das doenças, também haverá sérios problemas com manchas de grãos e baixa taxa de rendimento de grãos inteiros no processo de beneficiamento. “No Tocantins não temos como firmar um melhor momento para a aplicação dos fungicidas e seguimos os critérios em que a severidade das doenças é maior, como a cada cobertura nitrogenada, a chegada do estágio reprodutivo ou a falta de luminosidade. Sempre teremos que fazer a aplicação, independentemente do clima”, destaca.

Para Ângela, entre os principais benefícios dos fungicidas estão a proteção da planta frente aos patógenos e o efeito residual. Além da aplicação preventiva evitar que os patógenos colonizem a planta, ela também facilita lidar com a doença, pois o efeito residual e a sequência de aplicações possibilitam a proteção até o final do ciclo da cultura.

 “Quando o fungo já está colonizando a planta, são necessárias mais aplicações, já que o período residual acaba encurtado. O uso de fungicida tem impacto direto na proteção e na manutenção da produtividade da lavoura e na qualidade dos grãos. Importante lembrar que todas as doenças afetam a produção e não devem ser negligenciadas por serem consideradas com relevância secundária em relação à brusone. É fundamental manter a programação de aplicação de fungicidas 

Bim® Max é o produto mais completo do mercado para proteção da lavoura de arroz

Para auxiliar os produtores de arroz a manterem as suas lavouras produtivas e saudáveis, a Corteva possui em seu portfólio o fungicida Bim® Max. Com formulação inovadora e amplo espectro de ação, o produto possibilita a proteção e controle antes da infecção. “O triciclazol é um ativo que destrói a melanina do fungo, deixando-o exposto aos fatores naturais físicos, químicos ou biológicos, o que o impede de penetrar no tecido foliar. 

Além disso, o Bim® Max também tem o tebuconazol, um triazol que também confere efeito preventivo, mas também atua após a infecção do fungo, como no crescimento micelial e na esporulação fúngica. Por sua ação preventiva e de controle após a infecção, o Bim® Max é o fungicida mais completo do mercado”, observa Ricardo. 

Ângela acrescenta que o ativo triciclazol é o que tem melhor efeito sobre o fungo que causa a brusone, o que torna o Bim® Max a melhor opção do mercado para o controle dessa doença, além do produto ser efetivo para a prevenção de manchas. “O Bim® Max possui formulação líquida, não necessita mistura e é um produto preventivo, que vai garantir que a cultura expresse todo o seu potencial produtivo e que não haja perdas causadas pela brusone ou pelas manchas. A combinação do Bim® Max com o Aproach® Power é a aplicação mais completa que a gente pode ter para qualquer cenário climático”, conclui.