Cultivo de arroz em Santa Catarina teve alta produtividade nesta safra
Boas práticas de manejo, adoção de novas tecnologias, como o Loyant®, e fatores climáticos foram essenciais para aumento da produção de arroz no estado
Boas práticas de manejo, adoção de novas tecnologias, como o Loyant®, e fatores climáticos foram essenciais para aumento da produção de arroz no estado
Santa Catarina é um importante polo da produção de arroz no Brasil. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Observatório FIESC, o estado é o segundo maior produtor nacional de arroz da safra 2022/2023, segundo maior exportador nacional de arroz em 2022, responsável por 13% da produção nacional e de 12% da área plantada. Informações do Observatório Agro Catarinense apontam que a produtividade do arroz no estado aumentou mais de 23% nos últimos 10 anos, o equivalente a mais de 232 mil toneladas, sendo que a área plantada variou apenas 5%.
Segundo Cristiane M. Fiedler, engenheira agrônoma e consultora técnica da Corteva Agriscience, esse aumento na produtividade reflete um conjunto de fatores que incluem clima, manejo adequado do controle de plantas daninhas, pragas e doenças, uso de cultivares de alto potencial produtivo, uso racional de fertilizantes e tecnificação da atividade por parte dos produtores. “A adoção de novas tecnologias, inclusive de novas ferramentas de controle químico de plantas daninhas, como o Loyant®, tem gerado uma busca por práticas de manejo mais sustentáveis e embasadas nas relações custo-benefício da atividade. Também a questão climática, como temperatura e radiação solar na fase reprodutiva do arroz, foi de extrema importância para este aumento dos índices de produtividade observados”, destaca.
A especialista considera que a produção de arroz em Santa Catarina tem uma grande importância econômica e social, envolvendo mais de cinco mil famílias rurais, que tem na atividade sua principal fonte de renda. “A grande maioria das propriedades possuem, em média, 25 hectares e são basicamente formadas de pequenos e médios agricultores que utilizam mão de obra familiar. Essa atividade vem passando por um processo de tecnificação das práticas de manejo, principalmente de pragas, doenças e adubação, que se refletem nos índices de produtividade alcançados nas últimas safras”, afirma.
As lavouras de arroz irrigado do estado de Santa Catarina têm enfrentado um cenário de problemas de resistência de plantas daninhas aos mecanismos de ação existentes no mercado e a adoção do herbicida Loyant® trouxe uma maior flexibilidade ao portfólio de herbicidas utilizados no controle químico das lavouras. “O Loyant® tem se mostrado uma excelente ferramenta para manejo de resistência, pois possui elevada performance de controle para a maioria dos biótipos já identificados como resistentes. Ele trouxe uma maior facilidade para o controle das plantas daninhas, por exemplo o caso da Sagitaria Montevidensis, planta de folhas largas que já apresenta resistência a dois mecanismos de ação, e o Echinochloa spp, que apresenta resistência a 9 mecanismos de ação. Também a elevada ocorrência de ciperáceas está se tornando um problema nas lavouras de arroz em Santa Catarina”, ressalta.
As plantas daninhas são prejudiciais para a rizicultura, pois reduzem de maneira significativa a produtividade da lavoura ao competir por nutrientes, espaço físico e radiação solar, além de serem hospedeiras de pragas e doenças. Cristiane alerta que a presença das plantas daninhas durante a fase inicial de estabelecimento das plantas de arroz, considerado um período crítico de competição, pode causar danos irreversíveis à cultura e ao rendimento, como o acamamento do arroz, o aumento do custo da colheita e a menor qualidade dos grãos. Sem contar que altas populações de plantas daninhas aumentam o custo de produção, pois o produtor necessita realizar diversas entradas para aplicação de herbicidas, o que implica em uso de mais produtos, maior consumo de óleo diesel, desgaste dos equipamentos de aplicação e impacto ambiental negativo por causa dessa prática sucessiva em um mesmo ciclo da lavoura arrozeira. “O uso do Loyant® como ferramenta de controle das plantas daninhas contribuiu para reduzir significativamente o custo operacional da lavoura devido ao seu amplo espectro de controle, com atuação sobre as principais infestantes. Por isso, conseguimos melhorar muito a qualidade da lavoura e diminuir os impactos dessas plantas daninhas na produtividade e no custo final da colheita”, conclui a consultora.