O impacto causado pelas plantas daninhas em todas as lavouras já é conhecido e percebido pelos produtores, devido aos danos que uma lavoura altamente infestada pode causar. No cultivo da cana-de-açúcar não é diferente e pode ser mais relevante quando comparado aos cultivos anuais, devido ao longo período de controle necessário para manter a área “limpa até o fechamento da lavoura, para posterior colheita sem prejuízos à produção e também à operação de colheita”.
Para manter essas áreas sem interferência da competição de plantas daninhas, é necessário adotar algumas estratégias que devem ser utilizadas de acordo com a sazonalidade da colheita, plantio, nivelamento pós-plantio (operação conhecida como lombo), ou mesmo na extensão aplicações de residual.
É fato que a dinâmica das plantas daninhas no cultivo da cana-de-açúcar vem mudando safra após safra devido a algumas particularidades do setor como as certificações agroambientais das plantas, a colheita da cana crua e, consequentemente, a aplicação de herbicida sob a palha. Esses são alguns dos fatores que mudaram drasticamente o cenário das plantas daninhas, destacando ainda mais a necessidade do uso de latificidas associados a graminicidas pré-emergência com longo período residual. E devido a essas condições, as plantas daninhas de folha larga vêm ganhando espaço na flora infestante dos canaviais brasileiros de Norte a Sul, de Leste a Oeste.
Outro fator muito importante que deve ser levado em consideração é a identificação do espectro de plantas daninhas na área, a fim de melhorar ainda mais a segurança da recomendação do herbicida. Quando a história é conhecida, podemos usar herbicidas de forma mais criteriosa e assertiva. Assim como a necessidade do uso de herbicidas seletivos para evitar possíveis danos à cultura.
Alguns herbicidas podem levar a importantes perdas de produtividade, devido à baixa seletividade de alguns ativos para a cultura da cana-de-açúcar. Portanto, as características de cada herbicida devem ser levadas em consideração no momento da recomendação. Concentração do ingrediente ativo, qualidade da formulação, transposição da palha e fotodegradação são parâmetros fundamentais para obter um longo período residual e seletividade.
O uso do Coact (Diclosulam 840 g/kg) associado ao Combine (Tebuthiuron 500 g/kg) é uma excelente opção para o manejo de plantas daninhas em diferentes tipos de uso.
Trabalhos da consultoria Agro do Mato, especializada em manejo de plantas daninhas em cana-de-açúcar, mostram a eficácia do controle Coact associado ao Combine, aplicado em julho de 2020, para a planta daninha Ipomoea triloba. Entregando 93,5% de controle aos 150 DAA, mesmo sob condições de restrição hídrica na região de Rio Claro, interior de SP, em solo de textura leve
“Alguns herbicidas podem acarretar em perdas de produtividade importantes.”
Outro pesquisador também avalia os resultados do Coact, em duas misturas, para o controle de Capim Colchão e Digitaria nuda, que também são espécies de plantas daninhas muito comuns nos canaviais brasileiros, e resultados recentes mostram que houve controle superior a 95% nas duas tratamentos onde Coact esteve presente nas misturas, aos 150 DAA, em julho de 2020, na região de Santa Bárbara D'Oeste - SP.
Devido as características fisico-químicas dessa potente mistura, é possível controlar as principais plantas infestantes em cana, com longo residual e alta seletividade à cultura. Além de ser uma mistura de herbicidas muito estável e flexível que pode ser utilizada durante o ano todo tanto em áreas de plantio, quebra lombo, soqueiras e carreadores, mesmo em situações onde o canavial já está brotado com folhas ativas. Coact associado a Combine são herbicidas que são pouco absorvidos pela camada cerosa das folhas da cana, e que entregam um dos melhores custo X beneficio do mercado.
Coact- A proteção do seu canavial precisa de parceiros fortes o ano todo.
AUTORA: Eng. Agrônoma Nathalie Yamashita | Agrônoma de campo - Corteva linha Cana