PowerCore® Ultra

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A MAIS RECENTE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CULTURA DO MILHO

PowerCore® ULTRA possui quatro proteínas inseticidas (Cry1F, Cry1A.105, Cry2Ab2 e Vip3Aa20), que conferem auxílio à proteção contra as populações suscetíveis dos principais lepidópteros da parte aérea do milho, como lagarta-do-cartucho, broca-do-colmo, lagarta-armigera e lagarta-da-espiga, e proteção auxiliar superior à cultura contra lagartas de solo, como a lagarta-elasmo, a lagarta-rosca, lagarta-das-vagens e a lagarta-preta-das-folhas.

Após longo período de uso das proteínas Bt em produtos formulados, a partir dos anos 80, genes responsáveis pela produção dessas proteínas Bt foram isolados e transferidos com sucesso para diferentes plantas, como batata, algodão, milho e soja, para controle de lagartas e de algumas espécies de insetos-praga.

Comparadas a produtos formulados à base de Bt, as plantas transgênicas com proteínas Bt têm a vantagem de oferecer maior auxílio à proteção contra danos causados por importantes insetos-praga durante todo o ciclo da planta.

PowerCore® ULTRA possui quatro proteínas inseticidas (Cry1F, Cry1A.105, Cry2Ab2 e Vip3Aa20), que conferem auxílio à proteção contra as populações suscetíveis dos principais lepidópteros da parte aérea do milho, como lagarta-do-cartucho, broca-do-colmo, lagarta-armigera e lagarta-da-espiga, e proteção auxiliar superior à cultura contra lagartas de solo, como a lagarta-elasmo, a lagarta-rosca, lagarta-das-vagens e a lagarta-preta-das-folhas.

Além disso, PowerCore® ULTRA confere às plantas de milho tolerância aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio, possibilitando maior flexibilidade no controle de plantas daninhas.

A tecnologia PowerCore® ULTRA conta com a aprovação da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), que atestou sua segurança para os seres humanos, animais e para o meio ambiente.

 

MODO DE AÇÃO DAS PROTEÍNAS PRESENTES EM POWERCORE® ULTRA

As proteínas Cry1F, Cry1A.105, Cry2Ab2 são delta-endotoxinas que precisam ser ingeridas para que ocorra a morte do inseto-alvo. Essas delta-endotoxinas agem pela ligação seletiva a sítios específicos localizados na membrana do intestino médio de lagartas de espécies suscetíveis. Após a ligação, são formados póros que interrompem o fluxo de íons no intestino médio, causando a paralisia do intestino e, consequentemente, a morte da lagarta. A proteína Vip3Aa20 também age no sistema digestivo de lagartas, mas em um sítio diferente quando comparada às proteínas Cry.

Como não existem sítios de ligação para as delta-endotoxinas de Bt na superfície de células intestinais de mamíferos (animais e humanos), esses organismos não são suscetíveis a essas proteínas.

A enzima CP4 EPSPS (uma forma da enzima EPSPS) possui baixa afinidade pelo glifosato quando comparada às proteínas EPSPS selvagens normalmente expressas no milho e em outras espécies vegetais. Assim, quando o milho PowerCore® ULTRA, que possui a tecnologia Roundup Ready™ Milho 2, é tratado com o glifosato, a ação da CP4 EPSPS permite que as plantas geneticamente modificadas continuem se desenvolvendo normalmente.

 

MONITORAMENTO DE PRAGAS E TOMADA DE DECISÃO NO POWERCORE® ULTRA

De acordo com a amostragem, determina-se a porcentagem de dano nas plantas de milho. Se a intensidade de ataque da praga atingir o nível de controle, deve-se adotar medidas para reduzir a população desse inseto-praga. Uma das medidas que controlam e protegem a lavoura é a aplicação de inseticidas. Se for necessário realizar mais de uma aplicação de inseticida, deve-se alternar os modos de ação de maneira a evitar a seleção de insetos resistentes.

Atenção: nas áreas de milho Bt com a tecnologia PowerCore® ULTRA, quando 4% das plantas atingirem o nível de dano 3 da Escala Davis para Lagarta-do-cartucho do milho (figura 4), contate o Representante Comercial ou o distribuidor da sua região e verifique a necessidade de aplicação de inseticidas.

 

BOAS PRÁTICAS NO MANEJO DE MILHO Bt

No Brasil, 6 estratégias de manejo foram identificadas pela ABRASEM e CIB, para que o manejo integrado seja realizado com sucesso em tecnologias Bt.

  1. DESSECAÇÃO ANTECIPADA Realizar preferencialmente duas dessecações com antecedência ao plantio (sendo uma 30 dias antes e a segunda até uma semana antes) com o objetivo de reduzir a quantidade de alimentos das pragas, e melhorar a sanidade da lavoura pela redução da alelopatia, melhoria na plantabilidade e menor competição por nitrogênio durante o estabelecimento da lavoura.
  2.  USO DE SEMENTES CERTIFICADAS As sementes certificadas têm a origem controlada, proporcionando ao produtor segurança sobre a pureza genética e qualidade fisiológica da variedade adquirida e seus benefícios, como características agronômicas e potencial produtivo.
  3.  TRATAMENTO DE SEMENTES (TS) O Tratamento de Sementes (TS) é uma prática que tem como finalidade o controle de pragas subterrâneas e iniciais da cultura. Considerando o Manejo de Resistência de Insetos, o uso de TS auxilia no estabelecimento de plantas nas áreas de refúgio, e serve como um diferente modo de ação em áreas Bt na fase inicial de desenvolvimento da lavoura.
  4. ADOÇÃO DE REFÚGIO ESTRUTURADO EFETIVO A função da área de refúgio no manejo de resistência de insetos às culturas com a tecnologia Bt é produzir uma abundância de insetos suscetíveis, que irão cruzar com os raros insetos resistentes provenientes das áreas plantadas com tecnologia Bt, reduzindo assim a possiblidade de desenvolvimento de populações resistentes. Quanto maior o número de aplicações de inseticidas em áreas de refúgio, menor sua efetividade como ferramenta de MRI.
  5.  CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS E VOLUNTÁRIAS Algumas plantas daninhas podem ser importantes hospedeiras para insetos-praga das culturas subsequentes, permitindo que uma quantidade significativa de insetos sobreviva nas áreas de cultivo no período de entressafra. Além disso, plantas daninhas podem ser fonte de lagartas em ínstares mais avançados, as quais apresentam maior dificuldade de controle pelas tecnologias Bt.
  6.  MONITORAMENTO DE PRAGAS E TOMADA DE DECISÃO O monitoramento constitui-se como a base de todo e qualquer programa de manejo integrado de pragas, devendo ser uma prática rotineira realizada durante todo o ciclo da cultura. Sempre que for necessário realizar mais de uma aplicação de inseticida, deve-se alternar os modos de ação de maneira a evitar a seleção de insetos resistentes.