Como realizar o manejo de percevejos sem erros
Saiba como ter mais eficiência para controlar uma das principais ameaças à cultura do milho
Saiba como ter mais eficiência para controlar uma das principais ameaças à cultura do milho
O ataque de percevejos nas culturas de soja e milho tem se intensificado a cada safra devido ao aumento das populações da praga e à resistência comprovada a certos inseticidas em decorrência das aplicações indiscriminadas de alguns produtos.
O atual cenário evidencia a importância do manejo de percevejos de forma eficaz para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade da agricultura no Brasil.
O controle inadequado dessas pragas pode reduzir a produtividade e a qualidade dos grãos e, em casos extremos, levar à perda total da colheita. No entanto, com o monitoramento correto da lavoura e uso de produtos adequados, como Expedition®, é possível obter sucesso no manejo de percevejos.
Dano e controle de percevejos
Os percevejos perfuram as vagens da soja para se alimentar, resultando na redução da produtividade. A alimentação dessas pragas causa danos diretos aos grãos, como deformações, abortos (abortamento) de vagens e grãos malformados, o que diminui a qualidade e quantidade da produção, além de afetar o valor comercial da soja. Em infestações severas, pode ocorrer ainda a perda total da colheita.
Ensaios realizados na cultura do milho pela Corteva Agriscience, identificaram a redução na produtividade de grãos por espiga conforme o nível de dano causado pelos percevejos. Em uma população de 55 mil plantas/ha, 1% de plantas atingidas com danos de nível 3 (dano severo) representa a perda de 80 kg de grãos de milho.
Manejo de percevejos na soja e milho
Para um manejo de percevejos eficiente, é preciso primeiro entender os padrões de ocorrência da praga em cada fase da lavoura.
• Fase vegetativa e reprodutiva inicial
Com a soja na fase vegetativa (Vn), deve-se iniciar as inspeções regulares, pois a colonização pelos percevejos geralmente ocorre no final dessa fase e no início da fase reprodutiva (R1 e R2). Nesse período, as pragas migram de hospedeiros alternativos e áreas vizinhas, resultando em um aumento significativo de ninfas a partir da fase R3.
• Fases críticas de desenvolvimento
O monitoramento deve continuar nas fases R4 (final do desenvolvimento das vagens) e R5.1 (início do enchimento dos grãos), momentos em que pode ocorrer um aumento das populações de percevejos.
A fase crítica se estende até R6 (grão verde ou vagem cheia), quando os percevejos atingem seu pico populacional. A partir da fase R7 (início da maturidade), a população tende a diminuir, mas os grãos continuam suscetíveis ao ataque.
Como realizar um Manejo Integrado de Pragas
Uma solução sustentável e recomendada para o manejo de percevejos é seguir as boas práticas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que combina diferentes métodos de controle visando manter as pragas abaixo do nível de dano econômico e minimizando os danos às culturas. Entre os principais componentes dessa prática, estão:
1. Monitoramento e identificação das pragas
É importante realizar monitoramentos constantes na lavoura para identificar as espécies de percevejos presentes. O uso de armadilhas de feromônio e amostragem com pano de batida são alguns dos métodos mais comuns para avaliar o crescimento populacional das pragas e tomar melhores decisões, como determinar o momento ideal para iniciar o controle químico.
2. Controle cultural
A rotação de culturas também é incentivada, visando alternar culturas para interromper o ciclo de vida dos percevejos e reduzir a população. Outras práticas envolvem ajustar o período de plantio para evitar picos populacionais da praga e remover resíduos de culturas anteriores que podem abrigá-las no período entressafras.
3. Controle biológico
O controle biológico envolve promover e introduzir predadores naturais e parasitoides, como vespas que atacam os percevejos. Para isso, também é importante conservar áreas de vegetação nativa ao redor das lavouras para abrigar os inimigos naturais.
4. Controle físico e mecânico
Pode-se utilizar barreiras e coberturas para proteger as plantas jovens dos ataques de pragas. Em áreas pequenas, também pode ser feita a coleta manual dos percevejos.
5. Controle químico
É importante aplicar inseticidas somente quando necessário, com base nos níveis de infestação observados durante o monitoramento. Deve-se utilizar produtos de menor impacto sobre os inimigos naturais e o meio ambiente, além de diferentes modos de ação para evitar o desenvolvimento de resistência da praga.
Métodos de amostragem e controle
As amostragens de percevejos são realizadas geralmente pelo método da batida de pano. A Corteva recomenda iniciar o controle quando se atinge 0,5 percevejo por pano de batida.
Para o manejo de percevejos, podem ser utilizados produtos biológicos ou químicos. É importante considerar o ciclo de vida da praga ao optar pelo controle químico, lembrando que ovos e ninfas nos estágios 1 e 2 são mais difíceis de manejar e o objetivo principal deve ser interromper o ciclo de vida dos percevejos.
Expedition®: a primeira opção para um resultado eficaz
Expedition® é uma ferramenta que não pode faltar no manejo de percevejos para produtores de soja e milho. O inseticida de contato e ingestão age tanto contra percevejos adultos quanto em ninfas, com excelente desempenho e flexibilidade de aplicação aérea e terrestre.
Formulado com a inovadora molécula Isoclast™ active, que pertence ao grupo químico da sulfoxaminas, Expedition® é uma importante ferramenta para o manejo de resistência. Seu modo de ação diferenciado auxilia os produtores no controle de resistência aos produtos já disponíveis no mercado.
Entre as principais características do Expedition®, destacam-se:
• Efeito de choque e residual, protegendo a cultura imediatamente após a aplicação e por longos períodos;
• Eficácia comprovada em adultos e ninfas;
• Seletividade para inimigos naturais, não desequilibra os ácaros e usa baixas doses por hectare.
O uso do inseticida evita a perda de produtividade na soja e traz proteção que mantém a qualidade do grão e da semente. Já no milho, cria condições ideais para boa formação da cultura, estande homogêneo de plantas e espigas sadias.
Sem tempo de errar contra os percevejos, faça a escolha certa para um resultado eficaz!
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