Histórico
Em 2013 a FEPAF (Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais), com apoio da ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal) e das universidades públicas com atuação na área de tecnologia de aplicação aérea (Faculdade de Ciências Agronômicas / UNESP, Universidade Federal de Lavras e Universidade Federal de Uberlândia), instituiu um programa voluntário de certificação para aplicadores aéreos (CAS - Certificação Aeroagrícola Sustentável).
Objetivo
Este programa tem como objetivo principal incentivar a capacitação e a qualificação de empresas de aviação agrícola e de operadores aeroagrícolas privados dentro do conceito das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. O enfoque primário programa foi o aprofundamento do conceito de responsabilidade e sustentabilidade das operações de aplicações de defensivos agrícolas por via aérea, a redução de riscos de risco ambiental das atividades.
Reconhecimento
Logo após a sua criação, uma certificação CAS passou a ser encarada pelo agronegócio e pelos órgãos oficiais com o devido caráter institucional, em função de sua gestão pelas Universidades. Diferentemente da certificação tradicional, que se baseia normalmente no cumprimento das normas (como exemplo, certificação ISO 9001, ISO 41001, etc.), o programa CAS teve como objetivo desenvolver seus próprios parâmetros qualitativos e de capacitação, que visassem incentivar o desenvolvimento dos prestadores de serviços e operadores privados de aviação agrícola dentro do conceito de boas práticas. Este processo foi fundamental para a sedimentação dos conceitos de certificação, pois não há normas especializadas que descrevem como boas práticas em aplicações aéreas.
Premissas para um operador aeroagrícola ser certificado pelo CAS
a) Possuir equipamentos , instalações e procedimentos dentro dos requerimentos de Boas Práticas do CAS;
b) Possuir certificado de conclusão do Curso CAS de “ Boas Práticas na Aplicação Aérea de Produtos Fitossanitários ”;
c) Obter desempenho satisfatório na auditoria de boas práticas (Checklist CAS).
Para obter e manter a certificação, as empresas devem participar, a qualquer tempo, estarem cumprindo os requisitos auditados.
Financiamento e apoio
O programa possui financiamento 100% privado, sendo custeado pelas taxas de certificação pagas pelos operadores aeroagrícolas e contribuições na forma de patrocínio de empresas do segmento fitossanitário.
Conta com apoio também da CropLife Brasil, Sindiveg e Sindag.
Evolução do CAS no mercado aeroagrícola do Brasil
Atualmente, o mercado e os órgãos regulatórios reconhecem positivamente a importância da certificação. Nas cadeias mais estruturadas, como o da cana por exemplo, o programa passou a ser condição para a prestação de serviços. Isso demostra que a iniciativa é reconhecida pela sua excelência voltada às Boas Práticas Agrícolas.
A lista completa de empresas certificadas e mais informações podem ser adequados no site: http://www.cas-online.org.br/ .
Outras ações estratégicas do CAS em apoio à aviação agrícola no Brasil
A coordenação técnica do CAS entende que o Programa vem colaborando fortemente com a manutenção da aviação agrícola no Brasil, quer seja mudando o padrão de comportamento das empresas aeroagrícolas, que passou a adotar como boas práticas, seja quer mostrando à sociedade a importância e responsabilidade do setor geral na aplicação aérea.
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