Você conhece o maior mercado de arroz do mundo?

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Imagem de um homem e uma mulher em um campo de arroz

Maior mercado produtor de arroz do mundo inspira melhora de performance e redução de riscos e prejuízos. Saiba mais sobre as pesquisas da Corteva Agriscience na região.

O arroz está entre os três cereais mais importantes para a alimentação humana, junto com o milho e o trigo, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Uma cultura deste grão garante a segurança alimentar de muitos países em desenvolvimento do Leste Asiático e das regiões do Sudeste Asiático. Sem contar que também agrega valor social, cultural e econômico. Apesar de fazer parte do cardápio de quase todos os continentes, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, cerca de 90% do arroz mundial é produzido e consumido na Ásia.

Esse cenário de relevância mercadológica leva a Corteva Agriscience a investir, cada vez mais, em pesquisa e desenvolvimento de produtos, com soluções para a rizicultura nos países asiáticos. Segundo Duy Le, cientista da companhia, a equipe de proteção de cultivos e sementes (Pesquisa e Desenvolvimento) da Ásia é formada por centenas de profissionais que, como ele, sabem tudo sobre o manejo aplicado naquela região. E eles estão de olho nas boas práticas asiáticas que podem ser replicadas em outras localidades, como aqui no Brasil. 

Como é a farinha de arroz asiático?

Para se ter uma ideia do tamanho da área do maior produtor mundial, pense na Ásia-Pacífico – onde a maior parte do arroz é cultivada e consumida – que vai desde o Paquistão (a oeste) até o Japão (a leste). Porém, diferentemente da realidade brasileira, Duy Le conta que a maioria dos campos de produção de arroz da Ásia são entre pequenos (poucos hectares) e médios (com 10 a 50 hectares). 

A agricultura nas terras de lá é diversa. No entanto, é fundamental ressaltar que, em termos de práticas de cultivo, o continente abriga dois métodos notavelmente diferentes. Milhões de hectares no Sul da Ásia, o arroz é semeado em solo seco, com práticas culturais manuais. Já a maior parte do arroz cultivado na Ásia Oriental é transplantado mecanicamente e utiliza drones para aplicação de produtos agrícolas.

Com essas observações, que estão longe de ser meros detalhes, a equipe da Corteva utiliza uma rede de estações de pesquisa instaladas nos países principais da Ásia, que são centros de oportunidades de negócios para o setor agropecuário. A maioria das atividades de desenvolvimento da companhia concentra-se na caracterização e no campo de atuação dos produtos. Com base nas práticas nas lavouras e na observação do comportamento de consumo do produtor asiático, a equipe local desenvolve conceitos e a comercialização. 

Os destaques da Corteva por lá são as soluções para proteção do arroz que se tornaram a marca líder em produtos para o cultivo do arroz. “Devido ao pequeno tamanho das fazendas, também é pequeno o tamanho das embalagens (500 ml ou poucos gramas) populares no mercado de arroz da Ásia. Os agricultores geralmente compram os produtos de varejistas locais”, comenta Duy Le. Esse comportamento dita o tamanho e a forma de distribuição e comercialização, por exemplo, e revela boas práticas de logística até mesmo para a realidade brasileira. Outra expertise é a aplicação de tecnologia focada em soluções para as dificuldades de cada localidade, com o sucesso na região dos ingredientes ativos patenteados Rinskor active , Pyraxalt e Jemvelva .

Soluções para quais problemas fitossanitários? 

As principais dificuldades dos produtores de arroz nas lavouras da Ásia são as plantas evidentes , os insetos e as doenças fúngicas, aponta Duy Le. Questões que também são conhecidas nas tarefas de cá. Sendo assim, a companhia desenvolveu soluções para cobrir o espectro crítico de análise no mercado asiático e, atualmente, é líder em produtos para o cultivo do arroz, incluindo os já relatados ingredientes ativos patenteados. Segundo o especialista, os principais problemas fitossanitários por lá são os que seguem. 

Planta daninha – Um dos principais desafios encontrados nos campos de arroz da Ásia está presente em todos os tipos de cultivo de arroz, desde o campo semeado diretamente de sequeiro até o arroz moderno transplantado mecanicamente. As principais espécies são Echinochloa spp., Leptochloa spp., Ischaemum spp., Cyperus spp., Scirpus spp., Monochoria spp., Ludwigia spp.

Inseto – Há vários por estação e localização. As principais espécies são Nilaparvata lugens, Cnaphalocrocis medinalis, Chilo supressalis, Sesamia inferens, Stenchaetothrips biformis e Aleurocybotus occiduus.

Doença – As mais comuns são Magnaporthe oryzae, Rhizoctonia solani, grãos sujos (fúngico complexo), Xanthomonas oryzae pv. oryzicola, ferrugem falsa e atrofiamento de gramíneas por vírus (Planthopper como vetor).

Duy Le reforça que “a maioria das legislações do arroz são semelhantes entre as regiões. No entanto, é o tamanho da exploração e das práticas dos agricultores que não são iguais.”

Inspirações para o produtor de arroz do Brasil

Sendo um dos cereais mais cultivados e consumidos ao redor do globo, conforme atestado pela Embrapa, espera-se que a tendência visível de crescimento seja específica, devido à crescente demanda em todo o mundo. Você deve contar que a companhia tem produtos e soluções muito diferentes e acessíveis para os produtores asiáticos, inclusive em termos de sementes, sendo um dos mercados mais importantes para a Corteva Agriscience. Já no Brasil, por enquanto, seu portfólio da Linha Arroz abrange os defensivos para arroz e, mais recentemente, um produto para o tratamento de sementes .

As diferenças regionais e a expertise das equipes de proteção de cultivos e sementes (P&D) da companhia ao redor do mundo possibilitam conhecimentos e experiências praticamente personalizadas. Então fique atento, produtor, pois, pela liderança em produtos para o cultivo do grão no maior mercado mundial, o caminho natural é a vinda dessas soluções também para o Brasil, diretamente para as suas terras.